Brasil O Tratamento Da Dependência Química E O Ordenamento Jurídico Brasileiro O Tratamento Da Dependência Química E O Ordenamento Jurídico Brasileiro
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que a pessoa vai travar pela vida inteira. Reconhecida como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química consiste nas consequências físicas e mentais trazidas pelo uso abusivo de substâncias nocivas ao organismo.
Determinadas características ou situações podem aumentar ou diminuir a probabilidade de surgimento e/ou agravamento de problemas com o álcool e outras drogas. No caso do álcool, por exemplo, é possível citar o alanina aminotransferase (ALT), volume corpuscular médio (VCM) e o gama-glutamiltransferase (GGT). “Essa droga, K9, que é tipo uma maconha sintética, já se espalhou por São Paulo capital e tem um poder mais devastador que o crack. Uma verdadeira praga, que causa mais rapidamente a dependência química e até paralisa funções básicas das pessoas, transformando-a em verdadeiros ‘zumbis’”, descreve o prefeito Rodrigo Manga.
O relacionamento com familiares e amigos sofre uma vez que o indivíduo dependente manifesta sintomas da abstinência e tem condutas inapropriadas. Dessa maneira, as pessoas próximas sofrem tentando ajudá-lo ou observando o seu sofrimento. Há, sim, diversas opções de tratamento para dependência química disponíveis atualmente, sendo que muitas vezes diversas terapias são utilizadas em conjunto para obter os melhores resultados. O ideal é que essas intervenções terapêuticas combinadas sejam feitas em instituições especializadas e que disponibilizem uma equipe multidisciplinar, composta por médicos clínicos, psiquiatras, psicólogos, assistente social e outros.
A partir disso, o procedimento será um tratamento para dependência química com, ou sem internação, somado a orientações familiares. Quando o caso é para internação, avaliaremos sua gravidade para definir especificamente o melhor período de tratamento. A internação para tratamento da dependência química não deve ser utilizada como instrumento de punição do adicto, podendo, nestes casos, dificultar a abordagem terapêutica devido à resistência do mesmo ao tratamento. A recuperação do dependente químico só é possível através da total adesão ao tratamento, dependendo diretamente da vontade do indivíduo em se libertar do vício. A desintoxicação é a fase inicial de todos os tipos de tratamento para dependentes químicos. Considerando a relação entre depressão e uso de drogas, as terapias combinadas são focadas na reversão dos prejuízos fisiológicos e na redução dos sintomas da abstinência que podem gerar tais complicações.
Para isso, é fundamental que uma relação de confiança seja desenvolvida, permitindo que o estilo terapêutico seja bem absorvido e aplicado não apenas durante o período de internação, mas também no pós-tratamento. Uma droga com alto poder de gerar dependência química, o crack oferece sensações muito parecidas com os da cocaína, já que é um derivado seu. É o estado psíquico e físico resultante da interação do indivíduo com uma substância, que se caracteriza por modificações de comportamento e outras reações, que sempre incluem o impulso de fazer uso da substância de modo periódico. No entanto, há estudos que mostram que drogas como o crack e a heroína podem causar dependência já nos primeiros usos. Com a TRE, após despertada a consciência sobre a doença, a ideia é que o indivíduo consiga problematizar alguns comportamentos, atitudes e crenças limitantes que o vício fez com que ele desenvolvesse. Mas pensando nisso, nós, do Grupo Recanto, montamos uma metodologia de tratamento que visa, justamente, oferecer todo o suporte que o interno e seus familiares precisam e buscam.
A dependência química não afeta apenas o adicto, mas também a sua família e pessoas próximas. Os motivos que levam à dependência alcoólica são muitos, como a pressão social, a necessidade de aceitação, problemas familiares ou mesmo a busca por prazer. A dependência química pode estar relacionada ao consumo de diferentes substâncias, sejam elas lícitas ou ilícitas. É importante ver o dependente químico como alguém que possui uma doença crônica – e ela, como qualquer outra, exige abordagem terapêutica.
Essa é uma abordagem moderna, que desmistifica aquela falsa ideia de que todo adicto usa drogas porque quer ou porque não tem caráter. No entanto, isso não significa dizer que ela não seja perfeitamente tratável e que o indivíduo não possa retomar a sua qualidade de vida com uma supervisão adequada. Afinal, ele é o principal responsável pela liberação da dopamina, neurotransmissor que gera as nossas sensações de prazer e que é estimulado no uso da droga. Eles incluem tipo de substância ingerida, dosagem, tolerância do organismo, via de administração e mistura de drogas diferentes, entre outros. Nesse caso, os entorpecentes passam a ser um refúgio do adicto na busca por sensações de bem-estar e, consequentemente, alívio de sentimentos ruins, como ansiedade e medo. Nessas circunstâncias, o ideal é mesclar terapias e conversar com os familiares a respeito das metodologias mais adequadas.